Por Nestor Tipa Júnior
As atuações da Seleção Brasileira nesta Copa vêm parecendo uma volta de montanha russa. Altos e baixos, piruetas, voltas e mais voltas. Nossa seleção é a incógnita do torneio. Enquanto equipes como Croácia, Holanda e França, só para dizer os finalistas, têm um esquema e um padrão de jogo, o torcedor brasileiro nunca sabe como será sua seleção durante os jogos. Tanto o Brasil pode jogar bem, como contra Marrocos e Chile, ou jogar mal, como contra Noruega e Dinamarca. O que pode-se esperar do Brasil é que um talento como Rivaldo desequilibre um jogo, como fez contra a Dinamarca. Vamos torcer também que Ronaldinho jogue tudo que sabe e Dunga dê seus gritos em campo. A Seleção mostrou dificuldades contra times europeus, mas que ao final seja levado em conta o talento do brasileiro e a tradiçãoo.
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A Croácia é a seleção surpresa desta Copa. Muitos até esperavam que ela fosse bem, mas que não fosse tão longe assim. Realmente essa seleção joga um futebol agradável e bom de se sentar à frente da televisão. O Paraguai foi outra grande surpresa. Liderado pelo goleiro Chilavert, foi com muita garra até as oitavas de final e deu um sufoco nos donos da casa, a França, que teve que suar contra o Paraguai.
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Aliás: Para que serviu todo um cuidado especial e muita conscientização para com os juízes antes da Copa do Mundo?
(Publicado originalmente na Edição 1, de 23 de março de 1998)
sobre o autor
- Jornalista, fundador da 359 Online. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do Rio Grande do Sul (Rádio Gaúcha, Rádio Guaíba, Zero Hora, Correio do Povo, Jornal do Comércio, Canal Rural e Rádio Rural). Especializado no agronegócio, conquistou 17 prêmios de jornalismo na carreira. Atualmente é fundador e sócio-diretor da AgroEffective Comunicação e Agronegócio, agência de comunicação que atende entidades e empresas do setor rural.